quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Você Realmente Já Amou uma Mulher?

Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la,
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento - ver cada sonho,
E dar-lhe asas - quando ela quiser voar.
Então, quando você se achar repousando
Desamparado em seus braços,
Você saberá que realmente ama uma mulher...

Quando você ama uma mulher,
Você lhe diz que ela realmente é desejada.
Quando você ama uma mulher,
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém para dizer-lhe
Que vai durar para sempre.
Então diga-me: você realmente,
Realmente, realmente já amou uma mulher?

Para realmente amar uma mulher,
Deixe-a segurar você,
Até que você saiba como ela precisa ser tocada.
Você precisa respirá-la - realmente saborea-la
Até que você possa sentí-la em seu sangue.
E quando você puder ver
Suas crianças que ainda não nasceram dentro dos olhos dela,
Você saberá que realmente ama uma mulher

Você precisa dar-lhe um pouco de confiança -
Segurá-la bem apertado,
Um pouco de ternura - precisa tratá-la bem.
Ela estará perto de você, cuidando bem de você,
Você realmente precisa amar sua mulher...

Então, quando você se achar repousando
Desamparado em seus braços,
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Então diga-me: você realmente,
Realmente, realmente já amou uma mulher?


Brian Adams
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento"

Clarice Lispector.

o amor

Quando o amor acenar, siga-o …
Ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
E quando suas asas o envolverem,
renda-se a ele,
ainda que a lâmina escondida sob suas asas
possa feri-lo.
E quando ele falar a você,
acredite no que ele disser,
ainda que sua voz possa destroçar seus sonhos,
assim como o vento norte devasta o jardim.
Pois, se o amor coroa, ele também o crucifica.
Se o ajuda a crescer, também o diminui.
Se o faz subir às alturas
e acaricia seus ramos mais tenros que tremem ao sol,
também o faz descer às raízes
e abala sua ligação com a terra.
Como os feixes de trigo, ele o mantém íntegro.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o, até torná-lo branco.
Amassa-o, até deixá-lo macio e então,
submeta-o ao fogo para que se transforme em pão,
no banquete sagrado de Deus.
Todas essas coisas podem o amor fazer
para que você conheça os segredos de seu coração,
e, com esse conhecimento,
se torne um fragmento do coração da vida.

Khalil Gibran

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O DRAMA DOS PINHEIROS


Numa noite de Natal, num pinhal ouviu-se:
- Hei, pssst! Tu, ó pinheiro fino. - disse um pinheiro para outro.
- Para ti é Pinheirinho, o que é que tu queres? - perguntou o Pinheirinho.
- Já viste? Lá vêm eles outra vez... Só no Verão é que temos descanso. - disse o primeiro pinheiro.
- Mas do que é que estás a falar? Quem são "eles"? - perguntou o Pinheirinho.
- Os "Humanos". Eles vêm-nos sempre cortar para o tal Natal... - respondeu o pinheiro.
- Que Natal? O que é isso do Natal? - retorquiu o Pinheirinho.
- Olha, não faço bem a ideia, mas parece que é mais um pretexto para arranjarem dinheiro e para se juntarem com a família toda. Até parece que não têm mais 364 dias para o fazer...
- Pois é, manias... Vá-se lá entender os "Humanos"!!! Mas afinal o que é que temos a ver com o assunto? - pergunta o Pinheirinho.
É porque nós somos um símbolo do tal Natal e, como tal, "eles levam-nos para nos porem todos enfeitadinhos nas suas casas. - responde o pinheiro
- Ai... ai!!! Estamos feitos, aí vêm eles... Adeus amigo!!!
- Adeus Pinheirinho.


E pronto, lá vieram os "Humanos" e adeus pinheirinhos...

raiva


Era mais do que uma simples sensação de raiva, era mais do que jogar objectos no chão; ela estava com seu sangue fervendo em ponto de ebulição, ela gritava e esperneava como uma criança malcriada. Seus punhos fechados, revelavam que apesar de tudo ela tentava se conter de algo pior, algo que já a corroía por um longo tempo.

Deveria ser, então, uma explosão de empecilhos acumulados em sua mente; toda aquela perturbação teria um motivo do que se pode esperar.

E por um minuto ela baixa a cabeça sobre os joelhos, se encolhe num canto perdido de seu quarto, e chora...chora perdidamente como um anjo doente...

E MAIS UMA VEZ, AO AMANHECER, ELA FICA DE PÉ E SEGUE EM FRENTE.

excerto do livro de Ines Pedrosa "Fazes-me falta"

"Prefiro esquecer, esquecer-te até se preciso for, para viver como tu vivias, apreciando cada momento - sobretudo os dolorosos, pela lucidez que trazem como bónus - desta tão precária maravilha a que chamamos existência. Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio. Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade - mesmo nós, quantas vezes não fechámos à chave umas verdadezitas mais cortantes para não nos magoarmos? Creio que me fazes - schiuuu! - Assim, com uma vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência ( seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei. Creio sem crer, como um condenado. Afinal de contas, não tenho nada a perder. Mesmo que os anjos não existam, as asas com que te vejo, sentada na beira da minha cama, do cume enlouquecendo da minha insónia, ficam-te melhor do que todas as toilettes. Esforço a imaginação, estendo-a até aos teus dedos, mas não consigo mais do que um ligeiro arregaçar de asas. São lençóis que agito, bem sei - mas não me concederás a graça de transformar a fímbria do meu lençol na ponta dos teus dedos?"

"Um abraco e um presente perfeito: serve a todos e nao ha problema em
troca-lo!"

love


Segundo Osho tornamo-nos muito obcecados com a cabeça, e esquecemos o coração. Entendemos a lógica, não entendemos o amor.
“Sempre que amamos estamos alegres...A alegria é uma função do amor, uma sombra do amor; Então torne-se cada vez mais afectuoso e tornar-se-á cada vez mais alegre. Não fique preocupado em saber se o seu amor é retribuído ou não; não é esse o objectivo. É essa a beleza do amor, o facto de o seu resultado ser intrínseco; o seu valor é intrínseco. Não depende da resposta do outro; é totalmente seu. E o objecto do seu afecto é indiferente – um cão, um gato, uma árvore ou uma pedra. Uma pessoa que ama é alegre."